A Crise Do Humano
Falamos porque podemos
entender, compreender
omitir e esquecer
quando a isso somos obrigados.
A obrigação impele-nos para o dever
sim ou também não
depende sempre da opinião
enquanto razão do próprio Ser.
Ser pequenino e indefeso
nesta panóplia comunicativa
pleno de rigor e voz activa
diante de um vasto Universo.
Universo como um teatro
palco de diversões
onde gravitam emoções
no meio do espectáculo.
E assim o oportunismo
avança e avança
como religião atiça
o seu exorcismo.
Esvaziamos a nossa cabeça
após determinar e reflectir
retirar, descobrir e substituir
apenas o que prevaleça.
Queremos alterar
a ideia de humanidade e bondade
um outro despertar na Sociedade
envolvido num outro olhar.
Semear novos ideais
apregoar a criatividade
evidenciar a moralidade
salientando o poder de antigos manuais.
As regras são concisas e precisas
aceitá-las ou repudiá-las
contorná-las ou ignorá-las
segundo ténues conquistas.
Se pensarmos, reflectirmos
nem tudo o que se escreve
serve, interessa e bebe
sem comentarmos ou discutirmos.
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