Partilhar

Primeiramente apreciemos aquilo que é nosso
atitudes, valores, princípios e sentimentos
valorizando agradavelmente os ensinamentos
algo que aprendemos como facto curioso.

Se na realidade nos faltar confiança
será sempre um relativo perigo que corremos
salientando faculdades, capacidades que temos
encantos que determinam certeza e aliança.

Procuremos sair da nossa carapaça
soltando a nossa bondade
estimulando a felicidade
como maneira de fortalecer a carcaça.

Exteriorizo o meu pensar
como pobre faminto
apregoando o que realisticamente sinto
conduzindo tristemente o soluçar.

Gosto de conviver
e apreciar a beleza da Vida
fonte de memórias, recordações e alegria
triunfando a ociosidade como veículo do prazer.

Durante a longa ou abreviada existência
tiramos maduras lições
que servem como guias e modelos de acções
portal de acesso ao cultivar da ciência.

O coração é uma porta aberta
onde a Humanidade comunga diariamente
a doação só poderá ser útil evidentemente
preocupando-nos com a ajuda mais concreta.

Respiramos espiritualidade
convivendo com a inimizade, a falta de autoridade
desrespeitando a tolerância, a prepotência e a liberdade
suspirando conscientemente pelo nascer da imparcialidade.

Partilho o que me vai na alma
confesso que por vezes mostro renitências
nem sempre os pobres, os ultrajados são as melhores assistências
exigindo de mim não o que cativa, mas o que lhes chama.

Partilhar remete-nos para o sentido do dever
repartir aquilo que esbanjamos sem necessidade
se ao pobre irmão falta qualidade, tenacidade e vontade
meios essenciais para ultrapassar dignamente o padecer.